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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Conto

bem, como é a primeira postagem "oficial" do blog e eu vou sair daqui a pouco, vou fazer algo rápido.
pra falar a verdade, é assim... eu estou concorrendo em um concurso de uma livraria aqui da cidade ( Livrarias Curitiba ) e estou bem confiante que posso ganhar u.u
queria que vocês dêem a opinião de vocês sobre o texto, que é sobre um dos assuntos que eu mais amo na minha vida: mitologia. 

Uma realidade paralela
        Tudo aconteceu quando eu tinha oito anos. Pena que não foi real.
        A vida não mudou muito desde aqueles tempos. A minha mudou. Foi o começo de uma grande paixão, o término de uma vida chata, sem aventuras.
        Minha mente rondava as vidas antepassadas, onde o caos era fundamental para o inesquecível. Titãs, heróis, deuses... Cada coisa em seu lugar para algo completamente surpreendente. Uma batalha na era medieval seria um grande avanço para meus pensamentos mórbidos.
        Para os gregos existia vida em cada coisa que os cercava, assim como no Futurismo: nada é mais importante do que a alma.
        Já os nórdicos, contavam que gigantes dariam inicio a um mundo pacífico. Sangue não mais existiria, apenas rios e oceanos. Cérebros de gigantes? Nuvens, para que algum dia uma tecnologia fosse inventada e alcançasse o infinito. Carne e ossos seriam pactolos onde não mais o inferno subterrâneo de Hades fosse habitado.
        Sempre li que deuses eram imortais e que a união com uma mortal daria no desenvolvimento de um herói. Mas afinal, heróis são o que? Fortes, mas que podem ser facilmente derrotados e que podem se reconstituir. Meu sonho não foi explicação para tantas perguntas, mas vamos voltar a ele.
        Era um dia comum em um ambiente desértico, com muitos redemoinhos de vento. Isso me incomodava, mas ajudava nos treinamentos para titãs. Eu sempre sonhei em ver uma batalha e comecei a imaginar que isso se realizaria.
        Como esperado: gregos e nórdicos. Um lutando pelo mundo melhor e outro pela alma dos materiais, onde em um futuro próximo nada fosse mais importante.
        As características de cada exército eram tantas, que só posso citar fatos: a grande diversidade de formas e maneiras de massacre. Não seria fácil a guerra entre dois impérios absurdamente fortes.
        Existiam seres mulheres, imortais, meio homem meio cavalo, lançadores de fogo, exploradores. A cada momento que se passava eu ficava mais confusa. A cada passo que os exércitos davam sincronizadamente, mais histérica era a situação.
        Em um momento tudo ficou obscuro. O mundo seria uma revira-volta dali para frente. Sete segundos. Foi o que bastou para que sangue começasse a jorrar, para que os povos ficassem loucos e matassem uns aos outros sem piedade.
        A batalha ia se intensificando e apenas os mais fortes ficavam, renasciam das trevas ou dos possíveis cérebros de titãs. Alguns tinham que morrer, alguém tinha que perder para a humanidade se tornar o que é hoje fora de meu sonho.
        De repente não me lembro de mais nada. Apenas escuto pessoas gritando e implorando por algo. Seria algum ser pedindo minha ajuda? Não. Era minha mãe pedindo para que eu acordasse e fosse ao colégio.
        Fiquei pensando em meu sonho o dia inteiro, já que não descobri o fim dele. Tenho minhas próprias conclusões: o mundo não fica preso a coisas materiais como antes, tivemos grandes avanços tecnológicos e não existem mais aquelas superstições de que a terra nos sugaria e que cairíamos onde Hades sempre viveu. É, parece que os nórdicos estavam com a razão.
BGS /q

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